domingo, 5 de agosto de 2012

EU A LUA E O MAR

Diante do mar eu fito horizontes! As horas vão bem devagar.
A lua amarela nasce! Nasce uma lua mansa e bela.
Filmes retratam meu universo! Cenas exóticas de um olhar.
Caminho descalça na areia! Eu e a noite! Eu e a aquarela.

Estou só! O universo conspira! Sou refém do silencio e da lua também.
Essa lua que me deixa tonta! Oh! Lua! Penetra-me em meu ser.
Quase nua ofereço meu corpo! Meu desejo vem do além.
Abraça-me! Beije-me! Faça um pacto nesse anoitecer.

 

Oh! Luz que brilha nesse firmamento! Dê-me toques acetinados.
Uma serena lágrima rouba o espaço do meu rosto e rola para o mar.
Distraio com o infinito! Invento o meu amor! Amor bem intencionado.
A paz instala na alma! Estou em repouso com a lua! Vou levitar.

Olho o mar

Olho o mar,
lançando-se em ondas
incessantes, incansáveis
- sempre e sempre -
de encontro ao rochedo frio,
indiferente,
como se tentasse, inutilmente,
envolvê-lo
num abissal abraço...

Também meu tolo e incansável coração
- mar de carinho, de amor, de bem-querer -
vive a lançar-se,
teimosa e inutilmente,
de encontro à pedra fria,
indiferente,
que é teu coração...

... invejo o mar
porque ele nada sente,
e, assim,
não se fere nesse embate...

O mar e eu

Tal como o mar, o amor se renova em ciclos no mar são as marés,

que sobem e abaixam as águas no amor,

são os pequenos sinais, as delicadezas o respeito,

a afeição pelo outro, as lembranças que vão edificando

 um sentimento maior que o mar maior que o próprio amor,

acelerando com a idade sendo tão bondoso

que abre mão de si mesmo

quando deixa de ser uma paixão para se tornar cumplicidade.


domingo, 29 de julho de 2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Sons do Mar

Em frente ao mar, contemplo as ondas

no vai e vem sem fim e tenho esperanças,

 que assim como as ondas o amor que se foi, pode dobrar,

ou se renovar e assim como estou diante do mar

poderei estar diante de um novo amor para um reiniciar,

num indo e vindo infindo como o próprio mar, como o próprio amor.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mar de Emoção

Photobucket

Photobucket

 

Photobucket
 

Não posso ver o mar

Nem navegar suas águas inspiradoras...

Mas navego em mar de emoção

Onde a calmaria às vezes me embala

Em outras, ondas colossais me apavoram...

O meu mar tem várias cores,

O rosa do amor espiritual e a amizade,

Bem como o amarelo que em minha vida reluz o ouro...

Às vezes traz lágrimas no cinza da tristeza,

Ou mesmo o vermelho que me incendeia sem queimar

Também o branco que purifica e equilibra a aura da paz...

Em outras traz o azul

Fortalecedor da fé, serenidade e harmonia...

E permanente é o verde da esperança,

Que mesmo em grandes tempestades

Segura meu barco com sua âncora...

Photobucket
 



Photobucket