Olho o mar, lançando-se em ondas incessantes, incansáveis - sempre e sempre - de encontro ao rochedo frio, indiferente, como se tentasse, inutilmente, envolvê-lo num abissal abraço...
Também meu tolo e incansável coração - mar de carinho, de amor, de bem-querer - vive a lançar-se, teimosa e inutilmente, de encontro à pedra fria, indiferente, que é teu coração...
... invejo o mar porque ele nada sente, e, assim, não se fere nesse embate...
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